O objetivo deste canal de comunicação é pensar a Educação através do professor e de suas condições de trabalho, colocando idéias e pontos de vista pouco compreendidos pela sociedade e muito menos por aqueles que elaboram as brilhantes normas e princípios da Educação, que pouco ou nada servem no trabalho e na evolução dele e que, cada vez mais, servem como instrumento de opressão dos profissionais e com severas consequências para a sociedade como um todo.
Nos dias atuais é importante pensarmos em qual papel nós professores e futuros profissionais devemos desempenhar no dia a dia de trabalho.
As pressões são variadas e ocorrem sob diversos prismas, mas é importante que a postura seja estritamente profissional para que os dirigentes, acadêmicos e equipe em geral possam começar a assumir responsabilidades sob a educação dos alunos e que as mesmas não sejam eternamente empurrada para os professores, que na maioria das vezes se submetem a situações de constrangimento, impostas até mesmo por colegas professores (inacreditavel e corriqueiro).
As tensões no universo trabalhista é parte do processo de evolução de qualquer profissão e contribui para seu desenvolvimento e aumento de sua qualidade para o profissional, por isso entendemos que novas idéias devem ser divulgadas na tentativa de provocar mudanças profundas na estrutura secular e canônica no ensino brasileiro.
Pensemos na seguinte questão:
Estamos individualmente interessados no discurso de salvar as pobres almas dos estudantes sem estrutura familiar e "carrega-los nas costas" ou devemos nos despir desta imagem de uma vez por todas e demonstrarmos nosso interesse em tomar medidas efetivas para a melhoria da educação e da nossa própria qualidade de vida?
Se a resposta for a primeira alternativa, estamos condenados a sermos coitados que vão viver obrigados a gritar, ofender e sermos ofendidos e humilhados por alunos e dirigentes.
Se a resposta for a segunda alternativa, poderemos começar uma Revolução poderosa, pois ela passa unicamente por nossa postura enquanto profissional consciente do papel que devemos representar e sobretudo daqueles que não devemos representar e nem nos submeter, pois só assim as mudanças ocorrerão. Quando a maioria não aceitar mais a situação no dia a dia e praticar atitudes modificadoras em sala de aula e na postura frente aos superiores.
Dentro deste debate, propomos a eleição dos inimigos da Educação no Brasil, lembrando que tentaremos subverter a ordem habitual e dispersa de idéias.
Os primeiros que devem responder pela inconpetência são os acadêmicos!!!
